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Guia Completo do Simples Nacional para Empresas

Quer saber como o Simples Nacional pode mudar a vida da sua micro ou pequena empresa? Entender este regime tributário é essencial para tirar o máximo de benefícios fiscais. Além disso, ele ajuda a manter uma contabilidade organizada. Foi criado pela Lei Complementar Nº 123, em 2006, para simplificar as obrigações tributárias e reduzir a carga fiscal.

Este guia do Simples Nacional é perfeito para quem quer entender os benefícios e requisitos do regime. Vamos ver como aproveitar ao máximo essa opção. Ela é ideal para microempreendedores individuais e pequenas empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões nos últimos 12 meses. Vamos aprender como escolher o regime tributário certo pode melhorar a nossa gestão financeira.

Principais Pontos

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário criado pelo Governo Federal em 2006. Ele visa simplificar a cobrança de tributos para microempresas e pequenas empresas. Com ele, vários impostos são reunidos em uma única guia, chamada Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DAS). Esses impostos incluem IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS, CPP, ICMS e ISS.

Esse sistema busca tornar o cumprimento das obrigações fiscais mais fácil. Ele reduz a burocracia para os empreendedores. Assim, eles podem focar mais no crescimento do seu negócio.

O valor da guia DAS varia conforme a atividade da empresa. Em 2021, o valor foi de R$56,00 a R$61,00 para MEIs, dependendo do serviço prestado. O pagamento deve ser feito até o dia 20 de cada mês. Há a opção de parcelamento das dívidas em até 60 meses, com parcelas mínimas de R$50,00 para MEIs e R$300,00 para MEs e EPPs.

Para os microempresários, o Simples Nacional é essencial. Ele ajuda a formalizar os negócios e reduz a carga tributária. Em 2020, os valores mensais para MEIs variaram de R$51,95 a R$57,95, dependendo da atividade. Atividades mistas tinham um valor de R$57,95.

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Quem pode optar pelo Simples Nacional?

A adesão ao Simples Nacional é aberta para microempresas e empresas de pequeno porte. Elas devem ter uma receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões. Para entrar, é preciso cumprir alguns requisitos importantes.

As empresas não podem ter sócios em outras empresas do Lucro Presumido. Também não podem ter dívidas com a Receita Federal. Todos os sócios devem ser pessoas físicas, seguindo as regras para serem microempresa ou empresa de pequeno porte.

Para entrar no Simples Nacional, a empresa deve pedir até 31 de janeiro ou 30 dias após começar a operar. O prazo não pode passar de 60 dias após o registro no CNPJ. A opção é definitiva por ano e só pode ser feita pelo portal do Simples Nacional.

Vantagens do Simples Nacional

O Simples Nacional foi criado pela Lei Complementar n° 123/2006. Ele traz muitos benefícios para micro e pequenas empresas. Uma grande vantagem é a unificação de tributos em uma única guia, a Guia de Recolhimento do Simples Nacional (DAS).

Outro ponto forte é a redução de impostos. Essa redução pode chegar até 40% em comparação a outros sistemas. Isso faz com que a carga tributária seja baseada no faturamento, não no lucro. Assim, ela permanece estável mesmo em períodos de prejuízo.

As empresas do Simples Nacional também têm vantagens em licitações públicas. Isso ajuda a aumentar a competitividade no mercado. Elas têm mais chances de ganhar concorrências. Além disso, a legislação facilita a formalização de negócios e a interação com órgãos públicos.

Outros benefícios incluem a simplificação de obrigações acessórias. As empresas também podem enviar representantes em questões trabalhistas. Isso facilita o acesso à Justiça do Trabalho. Esses pontos são importantes para reduzir custos e promover a saúde financeira das empresas.

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VantagensDescrição
Unificação de tributosPague os impostos em uma única guia (DAS).
Redução de impostosEconomia de até 40% em comparação com outros regimes.
Preferência em licitaçõesMaior chance de vencer concorrências públicas.
Facilidade na Justiça do TrabalhoPossibilidade de presença de representantes judiciais.
DesburocratizaçãoSimplificação nas operações contábeis e fiscais.

Regime Tributário Simples Nacional

O regime tributário Simples Nacional foi criado pela Lei Complementar 123/2006 e começou a valer em 01/07/2007. Ele ajuda as pequenas empresas a pagar menos impostos. Com ele, elas pagam uma contribuição mensal que inclui vários impostos. Isso é bom para quem tem até R$ 4,8 milhões de receita por ano.

Em 2018, o Simples Nacional foi mudado, trazendo novas regras. Agora, há apenas 5 anexos e as alíquotas mudaram. Isso depende do tipo de negócio da empresa. O DAS é usado para pagar todos os impostos de uma vez, tornando as coisas mais fáceis para as empresas.

Para aproveitar o Simples Nacional, as empresas precisam estar isentas de dívidas e seguir as regras do governo. Em 2024, os limites de receita devem continuar os mesmos, mantendo a estabilidade para os empreendedores.

Como fazer o cálculo do Simples Nacional?

O cálculo do Simples Nacional é essencial para a saúde financeira da nossa empresa. Ele se baseia na receita bruta dos últimos 12 meses. Também é importante conhecer as alíquotas específicas para nossa atividade.

Para empresas de comércio, usamos a tabela do Anexo 1. A alíquota para faturamento anual até R$360 mil é de 7,3%. É preciso subtrair R$5.940 do imposto devido. Com isso, a alíquota efetiva cai para 5,65% e o valor recolhido é de R$1.695 para um faturamento mensal de R$30 mil.

A fórmula para calcular o Simples Nacional é: [(RBT12 x ALIQ) – PD] / RBT12. Essa fórmula mostra como a alíquota efetiva é calculada e a importância da receita bruta. Os impostos, como o ISS, variam entre 2% e 5%, e são incluídos no DAS.

Para empresas novas, a receita bruta é proporcionalizada. Isso considera a média mensal de faturamento. É importante não ultrapassar o limite de R$ 4,8 milhões anualmente, para evitar mudanças tributárias.

Erros no cálculo podem causar problemas com os órgãos fiscais. Por isso, é crucial fazer o cálculo com atenção e cuidado.

Impostos do Simples Nacional

O regime do Simples Nacional foi criado pela Lei Complementar n.º 123/2006. Ele busca unificar vários tributos em um só, tornando as coisas mais fáceis para as empresas. Os impostos incluídos são o IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS. Eles são pagos por meio do DAS, o que facilita muito o processo.
Com o unificação de tributos, as empresas do Simples Nacional podem poupar até 80% em impostos. Isso é comparado aos regimes de Lucro Real e Lucro Presumido. Mas, só micro e pequenas empresas com até R$ 4,8 milhões de faturamento anual podem escolher este regime.
A tabela de alíquotas do Simples Nacional depende da receita da empresa e do setor em que ela atua. Alguns tributos, como o IOF, II, IE e contribuições para o FGTS, não estão incluídos.
As empresas do Simples Nacional precisam cumprir várias obrigações, como parcelar dívidas e calcular o valor a ser recolhido nos prazos certos.

Como optar pelo Simples Nacional?

A adesão ao Simples Nacional é essencial para empresas que buscam um tributo simplificado. Para aderir, é preciso seguir um processo de adesão. Esse processo pode ser feito quando a empresa é aberta ou até o último dia de janeiro de cada ano. O limite de receita bruta anual é de até R$ 4.800.000,00.

A Declaração de Opção pelo Simples Nacional deve ser preenchida online no Portal do Simples Nacional. É importante ter a documentação em dia e a atividade da empresa permitida. O prazo para solicitar a opção é de 30 dias após o último deferimento de inscrição. E o serviço é gratuito.

Empresas ativas devem solicitar até o último dia útil de janeiro a cada ano. Se não houver pendências, o pedido é aprovado imediatamente. Caso contrário, o pedido fica como “pendente de regularização”. As pendências podem ser resolvidas dentro do prazo de solicitação.

A União, juntamente com os governos estaduais e municipais, verifica a situação fiscal da empresa. Por isso, a empresa não pode ter pendências com qualquer ente federado para ser aceita no Simples Nacional.

AspectoDetalhes
Limite de Receita BrutaAté R$ 4.800.000,00
Prazo para SolicitaçãoÚltimo dia útil de janeiro e 30 dias após deferimento de inscrição
Processo de OpçãoOnline pelo Portal do Simples Nacional
Custo do ServiçoGratuito
Deferimento do PedidoImediato se não houver pendências

Guia do Simples Nacional

O guia do Simples Nacional oferece informações práticas para empresários. Ajuda a entender as regras e benefícios do regime. É ideal para micro e pequenas empresas com receita até R$ 4,8 milhões.

Microempresas ganham até R$ 360 mil por ano. Pequenas empresas ganham entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões.

O guia inclui recursos online como tabelas de alíquotas e links para o Portal do Simples. Isso torna fácil entender as alíquotas e navegar pelas informações.

As alíquotas variam conforme a categoria. O Anexo I é para o comércio e o Anexo III para serviços.

É crucial consultar a guia de impostos gerada pelo contador. Isso é feito pela Guia DAS para evitar erros nos pagamentos. As guias vencem no dia 20 do mês seguinte ao de referência.

Usar essas informações práticas e recursos online melhora o controle e a eficiência fiscal. Isso é muito importante para a gestão das obrigações fiscais.

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Conclusão

O Simples Nacional é uma ótima opção para micro e pequenas empresas. Ele ajuda a simplificar a gestão tributária e a reduzir os encargos fiscais. Com faturamento até R$4,8 milhões por ano, é importante conhecer seus benefícios.

Um deles é a unificação de tributos no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Isso inclui impostos como o IRPJ e o CSLL.

É crucial que os empresários avaliem suas necessidades e consultem especialistas, como a Expansion Contabilidade. Assim, eles podem garantir que aderir ao Simples Nacional seja vantajoso.

Entender bem o regime ajuda as empresas a maximizar seus benefícios. Isso evita problemas como o cancelamento do CNPJ e a exclusão do regime.

Tomar uma decisão informada sobre o Simples Nacional é essencial. Isso não só traz vantagens fiscais, mas também melhora a operação da empresa a longo prazo. É importante focar na legislação e nas melhores práticas do setor.

FAQ

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime que joga vários tributos em um só. Isso ajuda microempresas e pequenas empresas a pagar menos impostos. E também torna o processo de pagamento mais fácil.

Quem pode optar pelo Simples Nacional?

Empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões por ano podem escolher o Simples Nacional. Elas devem atender a alguns critérios e não ter dívidas com a Receita Federal.

Quais são as vantagens do Simples Nacional?

As vantagens são muitas. Uma delas é a unidade de pagamento em uma única guia. Isso reduz a burocracia e diminui os impostos em comparação a outros regimes. Além disso, facilita a regularização fiscal.

Como é feito o cálculo do Simples Nacional?

O cálculo usa a receita bruta da empresa nos últimos 12 meses. Também leva em conta a alíquota do setor. As alíquotas variam de acordo com o tipo de atividade.

Quais impostos estão incluídos no Simples Nacional?

O Simples Nacional inclui vários impostos. Isso inclui IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS. Todos são pagos em uma única guia, o que facilita muito.

Como faço para optar pelo Simples Nacional?

A inscrição pode ser feita na abertura da empresa ou até 31 de janeiro de cada ano. É feita por meio da Declaração de Opção pelo Simples Nacional, no Portal do Simples Nacional.

O que devo considerar ao optar pelo Simples Nacional?

É essencial verificar se a atividade é permitida e se atende aos requisitos. Além disso, escolher a contabilidade certa é fundamental para orientar o processo.

Onde posso encontrar informações práticas sobre o Simples Nacional?

O guia do Simples Nacional está disponível em sites de contabilidade, como a Contabilidade Expansion. Oferece tabelas de alíquotas, recursos online e informações atualizadas.

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